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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O poder dos brindes nos fast-foods

Quem possui filhos de pouca idade e reside em médias ou grandes cidades já está habituado. As crianças são seduzidas pelas empresas de fast-food para que comprem as famosas promoções infantis: Bkids, McLanche Feliz, TriKids e diversas outras. Mas não é só o sabor que gera apreciação – os brindes tem uma importância enorme nesses casos e já foram até alvo de ação do Ministério Público.

Ninguém é inocente de acreditar que os brindes, supostamente adicionais, saem de graça. É claro que não. O custo está embutido no custo dos lanches. É só comparar quanto se paga pelos kits infantis e quanto se paga pelos lanches para adultos. Os infantis vem com menos coisas e são mais caros. Os brindes, a caixinha especial, a propaganda na TV, tudo isso deixa o produto final mais caro.

Aquela promoção toda gera uma vontade normal de consumo pelas crianças. Entenda-se por promoção a soma do lanche mais o brinquedo. Porém, é necessário ter consciência de que aquilo tem um custo a mais. O problema pode vir na frequência e nas exigências que as crianças podem fazer em querer completar as coleções. Caso você não tenha reparado, os tais brindes, na maioria das vezes, sempre fazem parte de uma coleção maior e não são brindes como pastas, cadernos ou canetas, mas sim personagens de uma enorme produção de Hollywood ou qualquer coisa do gênero.

Por inúmeras vezes, os pequeninos não escolhem a lanchonete pelo paladar do sanduíche, mas sim, pela coleção de brinquedos da moda. E esta pressão pode levar os pais a não comparar o preço dos lanches em diferentes lojas, sucumbindo à vontade dos filhos em completar a coleção de brindes e afins.

Na verdade, tais brinquedos são objetos para distrair a nossa racionalidade e fazer com que nos tornemos consumidores que tomam decisões baseadas na emoção. Em certas ocasiões, pode até ser melhor ser mais emocional do que racional. Talvez até mesmo no momento de uma compra, quando podemos nos permitimos prazeres a mais que a razão costuma nos proporcionar. Entretanto, o importante é não fazer disto uma regra. A razão deve sempre prevalecer na administração de nossas finanças.

Neste contexto, o melhor presente que podemos oferecer a nós mesmos e a nossas crianças é a educação financeira. Ensinar como ser um consumidor consciente deve estar presente no processo de educação de qualquer indivíduo.

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